O Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac) prometeu fazer uma vistoria no local, que é tombado desde 1968, para saber se estão sendo cometidos excessos.
Diretor administrativo e financeiro da FPJ, Gustavo Luiz Lopes Martins da Silva diz que no estatuto do parque não há qualquer cláusula nem permitindo nem proibindo que o local seja usado como estacionamento. Segundo ele, as vagas são ocupadas por funcionários da fundação e de instituições federais que funcionam na região (Policlínica do Exército e Tribunal de Contas do Estado). Os motoristas são cadastrados e têm cartão de identificação para entrar no parque.
O diretor da FPJ admite, no entanto, que terceiros com pendências a resolver na FPJ também são autorizados a parar, gratuitamente, no local. "Raramente todas as vagas ficam ocupadas. Tudo é controlado. A velocidade máxima é 10km/h, não pode parar na grama, só na área asfaltada. Não há danos para a vegetação nem para os animais. Precisamos da área, pois a região não tem estacionamento. Onde vão parar?", argumenta Silva.
Fonte: O Globo (RJ), 4 de novembro de 2008