Na maior parte das vias, como a Ipiranga, esse acerto ocorre por partes, com cada trecho tendo uma programação própria. Outras avenidas de grande fluxo que a cortam, como a Terceira Perimetral, interrompem a sincronização porque têm tempos de sinais verde e vermelho próprios. Responsável por equilibrar os semáforos em toda a cidade, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) reconhece que tem nas mãos um quebra-cabeça. Hoje, 87% dos 910 semáforos da Capital são controlados por computador, até mesmo em tempo real.
Segundo a Empresa, o motorista sente melhor o funcionamento da sincronia nas Avenidas Sertório e Farrapos. Nelas, é possível dirigir quilômetros tendo de parar apenas uma vez no sinal vermelho, mas é preciso ter sorte e perícia.
Fonte: Zero Hora (Porto Alegre-RS), 29 de outubro de 2008