No novo decreto, a ser publicado em Diário Oficial, Paes fixará a data para a Embrapark começar a operar. Determinará ainda que as secretarias de Fazenda e de Transportes iniciem imediatamente os procedimentos para licitar serviço semelhante ao da Área Azul no restante da cidade. O prefeito lembra que o Tribunal de Contas do Município (TCM), em 27 de janeiro, refez decisão anterior, passando a considerar regular a licitação vencida pela Embrapark. E cita que os compradores de tíquetes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) para revenda descumpriram a exigência de prestar informação sobre os seus guardadores.
Para Sansão, a implantação do novo sistema está relacionada com o profissionalismo do atendimento ao usuário: "Queremos acabar com o modelo vigente, de que, na prática, os vendedores de tíquetes acabam sendo donos das áreas, das vagas, do espaço público".
No novo modelo de estacionamento, o motorista poderá parar por dez minutos nas vagas sem pagar, deixando o pisca-alerta ligado. Pelo contrato, a Embrapark - consórcio formado pela espanhola Cointer e pela paulista Ebel - não se responsabilizará por furtos e roubos na Área Azul. O operador terá de usar crachá e uniforme completo e seguir regras, como atender o usuário em até um minuto. Ele não poderá se ausentar do posto sem autorização; lavar veículos no local; guardar chaves de carros, nem manobrar veículos. Nos estacionamentos, são vedadas a venda de comestíveis e a distribuição de panfletos.
Fonte: O Globo (RJ), 30 de março de 2009