O aposentado Vanildo Luiz achou o processo novo mais complicado. Ele não entendeu como pode pagar o estacionamento pelo celular e por isso quando estacionou na Rua Esteves Júnior, no Centro, procurou um monitor: "Tive que me deslocar alguns metros. Antes eu sempre tinha um cartão de papel. O empresário Fernando de Vicenzi também não aprovou o novo método. Ele não sabia que em algumas ruas o cartão não era mais vendido e nem que podia usar o celular para pagar. "Antes eu andava com um bloquinho para não ter que ficar procurando monitor. Preferia o outro jeito", afirmou. Ele andou cerca de 100 m para pagar pelo estacionamento, que custa R$ 1 por hora.
Já para o representante comercial Adilson da Silva, o novo método não mudou em nada a sua rotina. Ele nunca anda com cartões e sempre procura um monitor.
Apesar de os monitores, que não quiseram se identificar, considerarem o projeto mais fácil, eles contam que a maioria dos motoristas não usa celular e procura por eles. O novo sistema deverá ser definitivo a partir de 1º de junho, quando os cartões não serão mais usados em nenhuma rua. Fonte: Diário Catarinense, 4 de maio de 2010