Parking News

Um novo sistema de estacionamento rotativo Zona Azul, mais moderno, deve ser implantado em São Paulo. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está analisando projetos de implantação, de estacionamentos subterrâneos e de construção de edifícios de garagens. As propostas, porém, ainda não têm prazo para sair do papel. As sugestões de modelos a ser implantados foram entregues pela iniciativa privada no final de abril, segundo o jornal Diário de S. Paulo.
Quando o projeto foi lançado, em novembro de 2009, a promessa era de que, até o final deste ano, as garagens comecem a ser construídas. A melhor das propostas será usada como referência para o edital de licitação do sistema. A necessidade de modernização dos sistemas de vagas rotativas municipais foi apontado pela Comissão de Estudos da Câmara do ano passado.
A definição do projeto de estacionamento público deixou de lado os estudos para selecionar um sistema de cobrança eletrônica. Desde 2006, os projetos estão em fase de testes na Zona Oeste da capital. Na Praça Charles Müller, o talão de papel pode ser substituído por créditos eletrônicos comprados em postos de vendas autorizados. Na região da Cidade Jardim, a Zona Azul Fácil permite ao motorista, pelo celular, informar o número da vaga, localizada em uma placa instalada na guia. A cobrança é feita a cada meia hora, no cartão de crédito. Já nos Jardins, o motorista compra pontos eletrônicos, como num celular pré-pago. Na hora de estacionar, é só informar o local da vaga escolhida por meio de uma central de atendimento.
Parquímetros se espalham pelo Estado
Cidades da Grande São Paulo eliminaram os talões de Zona Azul para a cobrança das vagas de estacionamento rotativo. O pagamento é feito por parquímetros, equipamentos eletrônicos instalados nas calçadas, onde os motoristas retiram um tíquete informando o tempo de estacionamento pago. O mais antigo em operação é o de Santo André, implantado em 1999. Segundo a prefeitura, o sistema "proporciona autonomia ao usuário e possibilita o fracionamento da tarifa, reduzindo os custos do estacionamento".
Guarulhos e Mogi das Cruzes implantaram o sistema em 2008. Já São Bernardo do Campo usou os parquímetros entre 1997 e 2004. Atualmente, avalia o custo beneficio de voltar a utilizar o serviço. Segundo a prefeitura, "o equipamento tem valor considerável".
Fonte: Diário de São Paulo, 5 de maio de 2010

Categoria: Fique por Dentro


Outras matérias da edição

Vaga apertada (02/05/2010)

O número astronômico de carros nas ruas das grandes cidades, aliado à insegurança crescente, movimenta o caixa dos estacionamentos. O que poderia representar um ganho fácil à primeira vista é motivo d (...)

Zona Azul, perdas e ganhos (05/05/2010)

Os primeiros dias da implantação da Zona Azul em Moema trazem de volta algumas questões de 35 anos atrás, quando o sistema foi lançado na cidade de São Paulo, originalmente na Praça da Bandeira, sob o (...)

Uma bandeirada ferente (05/05/2010)

Engarrafamentos quando menos se espera, malha metroviária pouco abrangente, excesso de ônibus nas vias. Locomover-se pela cidade pressupõe paciência para superar obstáculos. Não sem razão, dar um jeit (...)

Valets a um passo da ilegalidade (05/05/2010)

Três anos e um mês depois de entrar em vigor, a lei municipal que disciplina os serviços de manobra e guarda de veículos - os chamados valets - em Curitiba deverá ser regulamentada por decreto do Exec (...)

Sistema ainda é complicado (04/05/2010)

O novo sistema da Zona Azul, presente em 30 ruas da Capital e que permite pagar o estacionamento rotativo pelo celular via internet, ainda gera dúvidas aos usuários. Dia 4 de maio, representantes do I (...)

Flanelinhas vão sair das ruas (08/05/2010)

O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, se reuniu com cerca de 100 flanelinhas que atuam nas ruas da cidade e fez a eles uma proposta irrecusável: vai ajudar a tirar esses trabalhadores d (...)


Seja um associado Sindepark