Quando o projeto foi lançado, em novembro de 2009, a promessa era de que, até o final deste ano, as garagens comecem a ser construídas. A melhor das propostas será usada como referência para o edital de licitação do sistema. A necessidade de modernização dos sistemas de vagas rotativas municipais foi apontado pela Comissão de Estudos da Câmara do ano passado.
A definição do projeto de estacionamento público deixou de lado os estudos para selecionar um sistema de cobrança eletrônica. Desde 2006, os projetos estão em fase de testes na Zona Oeste da capital. Na Praça Charles Müller, o talão de papel pode ser substituído por créditos eletrônicos comprados em postos de vendas autorizados. Na região da Cidade Jardim, a Zona Azul Fácil permite ao motorista, pelo celular, informar o número da vaga, localizada em uma placa instalada na guia. A cobrança é feita a cada meia hora, no cartão de crédito. Já nos Jardins, o motorista compra pontos eletrônicos, como num celular pré-pago. Na hora de estacionar, é só informar o local da vaga escolhida por meio de uma central de atendimento.
Parquímetros se espalham pelo Estado
Cidades da Grande São Paulo eliminaram os talões de Zona Azul para a cobrança das vagas de estacionamento rotativo. O pagamento é feito por parquímetros, equipamentos eletrônicos instalados nas calçadas, onde os motoristas retiram um tíquete informando o tempo de estacionamento pago. O mais antigo em operação é o de Santo André, implantado em 1999. Segundo a prefeitura, o sistema "proporciona autonomia ao usuário e possibilita o fracionamento da tarifa, reduzindo os custos do estacionamento".
Guarulhos e Mogi das Cruzes implantaram o sistema em 2008. Já São Bernardo do Campo usou os parquímetros entre 1997 e 2004. Atualmente, avalia o custo beneficio de voltar a utilizar o serviço. Segundo a prefeitura, "o equipamento tem valor considerável".
Fonte: Diário de São Paulo, 5 de maio de 2010