O megaempreendimento vai ocupar um terreno de 80 mil metros quadrados entre a Marginal do Pinheiros e o futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan, no Brooklin, em uma das regiões mais disputadas pelo mercado imobiliário na cidade. Com lançamento previsto para setembro, o Parque da Cidade deve demorar de 8 a 10 anos para ficar totalmente pronto. Até lá, segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), responsável pelo projeto, o valor geral de vendas pode superar R$ 4 bilhões.
Tendência mundial, a promoção de uso múltiplo em um mesmo terreno, aliada ao conceito de cidade compacta, é a base do projeto. "Trata-se de um condomínio aberto à população, sem muros, à disposição da vizinhança. Na nossa visão, ele não se resume a um empreendimento imobiliário, mas de urbanismo", diz o diretor de Incorporação da OR, Saulo Nunes.
O objetivo de ofertar trabalho, lazer e moradia em um mesmo endereço já existe na cidade, mas não nessas proporções, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O diretor Luiz Paulo Pompéia diz que a fórmula funciona, desde que o entorno disponha de infraestrutura. "Isso quer dizer acesso a transporte público, a vias expressas e comércios. A Marginal do Pinheiros, como uma importante ligação na cidade, cumpre bem esse papel", afirma.
Comércio e luxo
As obras começam no primeiro trimestre de 2013. A expectativa é que o shopping e o hotel - já negociado com uma rede de luxo internacional - sejam os primeiros prédios a ficar prontos, em meados de 2015. O edifício comercial, com 600 salas em 36 andares, e duas das cinco torres corporativas também devem ser finalizados no mesmo ano. Já as 599 unidades residenciais, com opções de planta que variam de 80 a 220 metros quadrados, só serão lançadas em 2016, com o restante do empreendimento.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 25 de agosto de 2012