Quanto à gasolina, o preço médio do combustível avançou 1,70% ante 0,92% e, segundo a FGV, trouxe um impacto maior do que o do álcool na composição da taxa geral de 1,10% do IPC-S anunciado dia 25 de janeiro. Em entrevista à Agência Estado, o economista André Braz explicou que o motivo para esta contribuição mais significativa é o peso maior que a gasolina possui no levantamento do instituto em relação ao álcool.
"Variações no preço da gasolina, ainda que pequenas, têm um efeito maior na inflação", disse Braz. "A questão é que estas variações observadas nos combustíveis não serão permanentes, pois teremos agora esta política de redução da mistura do álcool (anidro) na gasolina e uma safra já próxima da cana-de-açúcar", complementou.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 25 de janeiro de 2010