Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), existem cinco tipos de categorias de habilitação que permitem aos motoristas dirigir motocicletas e também outros veículos. A mais comum no país é a de categoria AB, que habilita os motoristas para a condução de carros de passeio e motocicletas.
No Rio de Janeiro, 15.533 mulheres receberam Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) para dirigir motocicletas em todas as categorias (ou seja, A, AB, AC, AD e AE), de um total de 191.756 documentos emitidos em 2009. No ano anterior, 11.670 mulheres foram habilitadas, de um total de 164.927 documentos. O crescimento foi de 33,1%.
Em São Paulo, 43.852 mulheres receberam habilitação categorias A e AB, que permitem a condução de motocicletas e carros de passeio em 2009 (as habilitações das demais categorias não foram contabilizadas). No ano, foram cadastradas 5,5 milhões de CNHs de todas as categorias. Em 2008, o Detran registrou 36.417 permissões para mulheres dirigirem motos ou carros, de um total de 5,3 milhões de documentos cadastrados. O crescimento foi de 20,4%.
Habilitações para motocicletas emitidas para mulheres
Estado 2008 2009 Variação
São Paulo 36.417 habilitações 43.852 habilitações + 20,4%
Rio de Janeiro 11.670 habilitações 15.533 habilitações + 33,1%
Paraná 219.527 habilitações 289.599 habilitações + 31,9%
Mato Grosso do Sul 90,7 mil habilitações 110 mil habilitações + 21,1%
Bahia 13.846 habil (até jul) 18.128 habil (até jul) +30,9%
Rio Grande do Sul 155.607 habilitações 182.421 habilitações + 17,2%
Pernambuco 25.297 habilitações 34.334 habilitações + 35,7%
Mato Grosso 14.800 habilitações 12.083 habilitações - 18,3%
Minas Gerais -- 283.488 habilitações --
Maranhão -- 4.619 habilitações --
Na contramão
Em Mato Grosso, o Detran registrou uma queda na emissão de CNHs para mulheres motociclistas em 2009, em comparação com dados de 2008. O órgão registrou 12.083 mulheres habilitadas para dirigir motocicletas, em 2009, contra 14.800 no ano anterior, em todas as categorias.
Para o psicólogo Marcelo Pereira, da Abetran, o aumento da presença da mulher nos trânsito, principalmente sobre duas rodas, pode significar a redução de acidentes ou de situações agressivas nas ruas.
Fonte: portal G1, 23 de janeiro de 2010