"A expectativa é de que a gente economize 5%, ou seja, R$ 50 mil, por mês. É uma conta muito interessante para a empresa e pode se reverter em uma série de coisas, como benefícios para os funcionários e prestação de serviço para o cliente", explica o gerente de RH Ronaldo Pereira.
Para o trabalhador, continua valendo a mesma regra do vale-transporte. "Na empresa, não haverá mudança no vale-transporte do funcionário. Como o CPF do funcionário já está cadastrado no sistema, a mudança será automática, de vale-transporte convencional para Bilhete Único", afirma o assistente administrativo Wilton Santana.
Por lei, o empregador só pode descontar do funcionário 6% do valor gasto com a passagem. O restante sai do bolso do chefe. Com o Bilhete Único, o empregador terá um custo fixo com o transporte dos seus funcionários.
Felipe Martins é dono de uma oficina de carros em Madureira. De seus oito funcionários, apenas três trabalham de ônibus. Ele diz que vai fazer o cadastramento do Bilhete Único: "O impacto vai ser de aproximadamente 12%, o que vai dar uma economia de R$ 684,00 por mês".
E é bom lembrar: quem faz o cadastramento no Bilhete Único é o empregador.
Fonte: RJTV 1ª Edição, 22 de janeiro de 2010