Estacionar na área central de Brasília é um martírio. Para melhorar esse problema seriam necessárias, ao menos, 28 mil vagas. Mas tem gente que aproveita essa situação e já começa a ganhar dinheiro, mostrou reportagem do DFTV. Frauziano Bezerra é flanelinha na Asa Norte. Ele defende o emprego. "A gente depende disso. A gente é pai de família, tem muitos aqui que pagam aluguel, tem filho pra dar comida. Às vezes tem vigilante que trabalha certo e outros não, aí a gente que paga", diz.
Ser flanelinha virou negócio sério. No Setor Comercial Sul, a área mais crítica da cidade, o gerente controla as chaves dos clientes. Ninguém fiscaliza. Quem manda naquela região são eles.
"Eu acho que o governo deveria arrumar estacionamentos adequados e pessoas apropriadas para poder cuidar deles", enfatiza a professora Maria Arlete Lacerda.
O governo do Distrito Federal começou a preparar um projeto para regulamentar esse tipo de trabalho. Primeiro todos vão ser cadastrados. O flanelinha vai usar uniforme padronizado. Não vai poder ter passagem pela polícia, nem outra atividade de renda. Todos vão ter de comprovar residência fixa.
Fonte: jornal DFTV, 5 de março de 2009
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