Em volume, foram exportados 371 mil veículos (incluindo carros de passeio, caminhões e ônibus) nos dez primeiros meses do ano, uma queda de 42% ante igual período de 2008. Já a entrada de importados avançou 21,6% e chegou a 386 mil.
"Naturalmente, teremos deficit neste ano por conta da queda drástica das exportações de autoveículos", diz o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Jackson Schneider.
A crise provocou encolhimento nos principais mercados de exportação brasileiros, como Argentina e México. Ele estima que a demanda global começará a reagir a partir do segundo trimestre de 2010. Mas a indústria terá de reconquistar o espaço perdido.
"A valorização do real deixa os produtos menos competitivos. Mas há outras questões estruturais que afetam a competitividade, como os problemas tributários, de logística, além do custo de capital. Tudo isso demanda tempo para resolver."
Fonte: Folha de S. Paulo, 17 de novembro de 2009