Parking News

Artigo assinado por Carlos Evandro Cardoso, diretor de Operações da rede de estacionamentos Maxipark, publicado no Jornal do Commercio: "O aumento do poder aquisitivo da população tem se refletido principalmente no crescimento progressivo e constante da frota de veículos que circulam especialmente nas grandes cidades do País. Diante disso, o trânsito está a cada dia pior, registrando enormes congestionamentos que mexem e muito com o cotidiano dos cidadãos. Uma das medidas que vêm sendo tomadas pelos órgãos de controle de tráfego é justamente reduzir as vagas de estacionamento nas ruas. Em São Paulo, por exemplo, a saída encontrada foi eliminar parte das áreas de Zona Azul. Outra ação recente e bastante questionada foi a restrição à circulação de fretados na capital paulista, o que, de certa forma, acabou fazendo com que mais pessoas voltassem a usar automóveis como meio de transporte entre a casa e o trabalho.
A verticalização acelerada é também um fenômeno que influencia esse cenário, pois diminui os espaços tradicionalmente destinados aos estacionamentos. Mais carros nas ruas e menos vagas para estacioná-los. Paradigma difícil de resolver, não é mesmo? Parte da solução depende da adoção de meios alternativos de transporte de massa que ofereçam mais conforto e segurança, atraindo assim os atuais usuários de veículos. Outra está relacionada à expansão da ocupação comercial e dos polos geradores de tráfego para áreas menos ocupadas e que, portanto, tenham infraestrutura viária e bolsões de acomodação adequados à demanda. Há ainda a alternativa de se criar bolsões de estacionamento junto aos metrôs e em áreas mais afastadas dos centros urbanos.
Para curto e médio prazos, a resposta está na administração das vagas de estacionamento disponíveis, já que a tendência é que a frota de veículos continue em franco crescimento. Esse trabalho consiste em entregar a uma empresa profissional e especializada a administração e gestão da operação direta das vagas, de forma a atingir um melhor aproveitamento do espaço com a adoção de um modelo que solucione e satisfaça as necessidades específicas de cada empreendimento. A aplicação desses modelos, que utilizam equipamentos automatizados e mão de obra treinada e qualificada, permite a exploração maximizada de um determinado espaço, por exemplo, a garagem de um edifício, e um aumento considerável das capacidades atendidas. Em muitos casos, essas ampliações podem chegar a 50%.
Sem contar ainda que a operação direta passa a ser de responsabilidade da empresa operadora de estacionamentos, ou seja, os riscos são divididos ou assumidos por ela, dependendo do caso. Assim, o empreendimento ganha disponibilidade para se concentrar em seu core business e ainda obtém uma receita extra com o novo processo.
Todos os tipos e portes de empreendimento podem se beneficiar, desde condomínios comerciais e residenciais, shopping, equipamentos públicos, até edifícios corporativos ou focados em atividades específicas, como estabelecimentos de saúde. O segredo está na escolha do parceiro, que deve ser uma empresa profissional, com experiência e competência técnica em administrar as vagas de estacionamento."
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), 17 de novembro de 2009

Categoria: Mercado


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