É uma rodovia federal. Mas é como se estivessem em uma avenida, muitos ficam às margens, esperando uma chance para atravessar, constata reportagem do Globominas.
Em Betim, um homem vê que um caminhão se aproxima, e ainda assim se arrisca. Depois, para no meio do trânsito intenso. Do outro lado, vem um rapaz que anda em frente aos carros em alta velocidade. Também na 381, agora em Belo Horizonte, a família pula a mureta de proteção e corre pra tentar pegar o ônibus.
Uma combinação perigosa, na avaliação da Polícia Rodoviária Federal, aumenta o número de atropelamentos. Casas e estrada lado a lado. Como a BR-381, na região metropolitana, tem boa parte das laterais ocupada por famílias, o número de acidentes desse tipo vem crescendo.
No trecho que vai de Contagem a Igarapé, de janeiro a outubro deste ano, 85 pessoas foram atropeladas na BR-381. No mesmo período de 2008, 62. A maioria dos atropelamentos, segundo o inspetor, acontece em pontos da BR-381 onde há passarela.
De acordo com a Autopista Fernão Dias, concessionária que administra a BR-381, de São Paulo a Belo Horizonte, entre os quilômetros 478 e 522, existem 14 passarelas. Ainda segundo a concessionária, há previsão de construção de mais seis.
Fonte: Globominas, 13 de novembro de 2009