Dos cerca de R$ 228 mil arrecadados durante os dez primeiros meses de funcionamento do sistema, apenas 17% é repassado à prefeitura para a manutenção de ruas e melhorias no tráfego da cidade, o restante fica para a empresa que opera o sistema na cidade.
O sistema tem provocado polêmica na Câmara de Taubaté. Para o vereador Alexandre Vilela, que iniciou um abaixo assinado contra essa forma de cobrança e já colheu mais de 5 mil assinaturas, o atual sistema dificulta a compra do tíquete e se tornou uma indústria de regularização e multas. "A população tem dificuldade para comprar; então é notificada e tem que pagar R$ 10 pela regularização ou a multa, para mim é clara a má fé, e o prejuízo à população", declarou o vereador.
Para a população o sistema é precário e não conta com pontos de vendas suficientes, o que acaba provocando essa onda de notificações e multas. Para o estudante de psicologia Guilherme Stadtlober, o principal problema é a falta de parquímetros. "Eles retiraram os parquímetros e agora você tem que sair para caçar um bilhete, é absurdo."
Na contramão, a arquiteta Daniela Vieira aprova o sistema. "Acredito que ficou melhor, tudo digital. Antes tinha que descer, pegar tíquete, voltar e colocar no carro. Hoje isso pode ser feito virtualmente, é só dizer a placa do carro", disse.
Fonte: O Vale, 4 de agosto de 2010