Como informa o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo (Setcesp), as seguradoras de cargas passaram a ameaçar suspender o pagamento dos veículos que seguissem viagem pelo Rodoanel.
Isso porque, em um trecho entre Itapecerica da Serra e Parelheiros há uma espécie de "apagão" do sinal de celular em um corredor de 16 km - entre os km 40 e 56. Com esse problema, que estaria sendo atacado pela Secretaria dos Transportes, os caminhões somem dos rastreadores que são usados para monitorar eventuais desvios de rota.
Nesse contexto, a Polícia Militar, desde o dia 2 de agosto, dobrou o efetivo para auxiliar no patrulhamento dos trechos. Além disso, o helicóptero Águia da Polícia Militar também é utilizado no apoio operacional.
Do km 29 até a altura do km 85,9, no horário das 7h às 19h, 17 viaturas, sendo 15 carros e duas motocicletas do 1º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (1º BPRv), são responsáveis pelo policiamento. Embora haja uma redução do fluxo de veículos depois das 19h, 12 viaturas atuam no mesmo trecho, intensificando o patrulhamento.
Na mesma área, correspondente ao 1º BPRv, duas viaturas do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) reforçam o policiamento nos horários considerados mais críticos, das 12h à 0 hora.
Aumento de fluxo
A SSP-SP informa ainda que as mudanças estão sendo feitas para contemplar um maior fluxo de caminhões que devem passar pela via, já que a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP) começou a proibir a circulação de veículos pesados na marginal Pinheiros e nas avenidas Bandeirantes e Roberto Marinho - opções urbanas para os caminhoneiros que seguem o percurso do novo trecho do Rodoanel.
Fonte: UOL Notícias, 4 de agosto de 2010