Um dos motivos para a baixa adesão é a oferta nos postos. Apenas dois oferecem o combustível: um no SIA e outro na Candangolândia. "Sempre que coincide de eu estar nesses lugares, abasteço. Quando não, rodo com gasolina mesmo", conta o taxista Márcio Soares.
O gás natural é bem mais em conta que o álcool e a gasolina. O metro cúbico custa R$ 1,99. Com o cilindro cheio, é possível rodar de 200 a 220 quilômetros desembolsando apenas R$ 25. A economia é de 40% a 50% em comparação ao álcool e à gasolina.
Ainda assim, o preço do Gás Natural Veicular é alto em comparação a outros Estados. Em São Paulo, a media é de R$ 1,50. Em Goiânia, chega a ser dez centavos mais barato que o valor praticado em Brasília. Essa diferença existe porque o ICMS cobrado pelo governo no DF é de 12%, enquanto em Goiás é de 7%.
Outra explicação para o preço mais alto na capital federal é a necessidade de transportar o gás de outro Estado. O DF não tem uma ligação com o gasoduto Brasil-Bolívia, de onde vem o gás. Com isso, o GNV tem de ser trazido de São Paulo, por caminhão, na forma líquida.
Sem muitos atrativos, a CEB Gás, responsável pelo transporte do combustível, está no vermelho. A empresa diz que um terceiro posto fornecedor de GVN será aberto no Colorado ainda este ano. Ceilândia deve receber outro, mas no ano que vem.
Fonte: programa DFTV 1ª Edição (TV Globo), 4 de agosto de 2010