- Pneu não tem validade.
Mito. O pneu tem validade de cinco anos, a partir da data de fabricação que vem escrita em sua lateral. Essa marcação é composta por uma combinação de quatro números, que traz a semana e o ano de fabricação do pneu. Por isso, fique sempre de olho no seu estepe e quando for comprar um novo pneu!
- Não é preciso calibrar o estepe do carro.
Mito. Temos que calibrar o estepe a cada 30 dias. É preciso ter cuidado, pois se seu pneu furar e você estiver com o estepe murcho, você não conseguirá utilizá-lo. Um estepe murcho é equivalente a um pneu furado.
- Deve-se fazer rodízio com os pneus.
Verdade. A indicação é fazer um rodízio a cada 10.000 km rodados, usando o estepe, pois como os pneus têm validade, se não o utilizarmos ele acabará ficando sem uso.
- Pode-se inverter o sentido de rodagem de um pneu.
Mito. Nunca se deve fazer isso, pois existem pneus com sentido de rodagem definido, em que o desenho varia de um lado para o outro. Dessa maneira, se invertermos um pneu com essas características, podemos prejudicar o seu desempenho. Além disso, temos que considerar também o vício do uso, pois o pneu pode passar a apresentar deformações.
- Deve-se trocar imediatamente pneus com bolhas.
Verdade. Quando uma bolha aparece no pneu é preciso trocá-lo imediatamente, pois essa bolha pode sofrer outro impacto e estourar, provocando um grave acidente. Por isso, cuidado ao subir em guias e calçadas!
- Se o pneu estiver careca, está na hora de trocá-lo.
Verdade. Para saber exatamente a hora da troca, basta observarmos o indicador chamado TWI (Tread Wear Indicator), uma pequena saliência que se encontra no meio do desenho da banda de rodagem, que é a única parte do pneu que toca diretamente o solo. No momento em que o desgaste do pneu alcança esse relevo, o pneu encerra a sua vida útil. Em geral, essa durabilidade varia de acordo com o fabricante e o tipo de pneu. Um pneu pode durar de 30.000 km a 70.000 km rodados, e o que mais influencia nessa diferença é o tipo de composto utilizado na fabricação da borracha. É importante lembrar também que, quanto mais veloz e potente o carro, mais borracha natural é utilizada no composto da fabricação do pneu e, por consequência, maior é o seu desgaste, podendo às vezes não chegar a 15.000 km.
- Ao trocar os pneus, é preciso realizar sempre a troca completa.
Mito. Em situações de desgaste normal, podemos optar também pela troca parcial dos pneus, contanto que ela seja realizada nos dois pneus do mesmo eixo, para não gerar desequilíbrio entre as rodas, e sempre priorizando os pneus traseiros. Isso porque, em caso de uma manobra rápida ou estouro do pneu, podemos tentar controlar as rodas dianteiras com o volante, diferente do eixo traseiro que é fixo e, se estiver careca, derrapa sem controle.
- Não existe problema em usar pneus de marcas e modelos diferentes.
Mito. Há problema sim, mas somente se usados no mesmo eixo, pois ainda que com medidas iguais, o tamanho do pneu varia de um fabricante para o outro, tanto na altura como na largura. Porém, se for usada uma marca na frente e outra diferente atrás, não há problema.
Fonte: site WebMotors, 4 de agosto de 2010