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Um caminhão carregado vem a 115 km/h, velocidade acima da permitida. O motorista parece perder o controle do veículo, entra na área cheia de bolinhas de argila, mas em poucos segundos para. Poderia ser um acidente com consequências mais sérias, mas tudo estava previsto. A rodovia já estava preparada para a simulação, com um recurso tirado das pistas de automobilismo: as caixas de brita. Na Fórmula 1, muitos acidentes graves foram evitados quando os carros, a mais de 200 km/h, perderam velocidade na brita e escaparam de um impacto mais forte, mostrou reportagem do Jornal Nacional.
Os técnicos escolheram para a simulação um dos trechos mais perigosos do país. Na descida da BR-376, entre Paraná e Santa Catarina, são 19 km de serra. Desde o início do ano, já foram registrados 595 acidentes no local, uma média de três por dia. Ao todo, 180 pessoas ficaram feridas e 18 morreram.
O teste também foi feito com um caminhão mais pesado. O caminhoneiro não reduziu a velocidade, levantou poeira, fez barulho e nada mais.
Os engenheiros querem descobrir qual a distância percorrida e a quantidade de argila necessária para frear o caminhão. Os testes também mostram que a parada forçada, na área de escape, não provoca nenhum dano, nem ao caminhão, nem ao motorista.
A caixa pode evitar acidentes. "Existe nos Estados Unidos e em uma série de outros países, que já usam esse tipo de caixa de escape e tem apresentado resultados muito bons", explica o engenheiro Fernando Araújo.
Na Rodovia Anchieta, entre São Paulo e Santos, o recurso já é usado. Segundo a concessionária, em nove anos, evitou maiores impactos em 510 acidentes. "Quase 100% dos acidentes são por imprudência, excesso de velocidade e de peso, no caso dos caminhões. O ideal é difundir a informação de que isso é segurança, de que ele não vai se machucar e que vai danificar menos o caminhão dele do que um acidente", diz Valdenei Bezerra, da Polícia Rodoviária Federal.
Fonte: Jornal Nacional (TV Globo), 18 de julho de 2011

Categoria: Geral


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