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A restrição à circulação de motocicletas na pista expressa da Marginal Tietê fez com que os motoristas se acostumassem a dirigir na pista sem motos passando entre as faixas. Entretanto, quase um ano após a implantação da medida, motociclistas são cada vez mais frequentes na pista que oficialmente é proibida para eles. As faixas mais estreitas e o trânsito nas pistas central e local, a pressa no caso dos motoboys e a falta de fiscalização são as justificativas apontadas por quem não respeita a restrição.
A reportagem do G1 flagrou pelo menos dez motos circulando na pista expressa dos dois sentidos da marginal entre 8h30 e 9h30 do dia 14 de julho. Em alguns casos, os motociclistas seguiam na pista mesmo após passarem por placas que alertam sobre a proibição.
A medida entrou em vigor no dia 2 de agosto de 2010, mas as multas só passaram a ser aplicadas no dia 16 do mesmo mês. A restrição vale entre as pontes dos Remédios e da Vila Maria. As motos que circularem em qualquer dia ou horário na pista expressa estão sujeitas a multa de R$ 85,12 e perda de quatro pontos na carteira de habilitação.
A multa, entretanto, é vista como uma consequência sem muito impacto pelos motociclistas. Eles contam que há poucos radares na Marginal Tietê que são capazes de flagrar motos - elas têm placas apenas na parte traseira, e a maior parte dos radares na via fotografa a frente dos veículos. Quando há um equipamento capaz de multá-los, os motociclistas tentam esconder a placa - com as próprias mãos ou mochilas. Se esconder em meio a caminhões ou carros ao passar por um radar também é um artifício utilizado.
Reclamações
A circulação de motos entre as faixas não é proibida, mas é polêmica. Os motociclistas reclamam que as faixas mais estreitas nas pistas local e central dificultam sua passagem - ao mesmo tempo em que motoristas de outros veículos reclamam que as motos impedem a troca de faixas.
O Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo e Região (Sindmotosp) diz ser contra o desrespeito à restrição. "A gente não concorda, a orientação do sindicato é respeitar, tanto por questão de segurança e também porque a moto vai ser multada. E se coloca a mão na placa é um outro caso, você está dificultando a identificação do veículo", afirmou o presidente do sindicato, Gilberto Almeida dos Santos.
Redução de acidentes
A CET informou que o número de acidentes caiu 72% entre 18 de agosto e 31 de dezembro de 2010 em relação ao mesmo período de 2009 - foram 145 no ano passado, contra 442 em 2009.
Quanto à fiscalização, considerada falha pelos próprios motociclistas, a companhia disse que ela é feita 24 horas por dia por agentes da CET e pela Polícia Militar, e que entre 16 de agosto de 2010 e março de 2011foram aplicadas 2.576 multas. A CET também informou que uma licitação para a contratação de radares portáteis capazes de fiscalizar motocicletas está sendo finalizada.
Fonte: portal G1, 17 de julho de 2011

Categoria: Geral


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