Anderson França, chefe da Divisão de Habilitação do Detran-MG, explica que o número de aulas obrigatórias deveria ser maior e ainda atribui os índices à falta de preparo dos candidatos. "São necessárias apenas 20 horas aulas para realizar a marcação do exame prático, o mínimo deveria ser de 40 horas", afirma. Para França, essa falta de preparo é um dos principais fatores que contribuem para o nervosismo do candidato.
França afirma que o órgão segue as regras determinadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e que, por isso, muitas pessoas consideram difícil tirar carteira no estado. Ele exemplificou que, na hora de tirar a permissão para dirigir, se o aluno deixa de dar seta na hora de virar, perde três pontos. Se houver outro erro, o candidato a motorista é reprovado.
Segundo ele, o Detran-MG é rígido nas provas porque quer contribuir com a diminuição de acidente nas estradas. Contudo, como o estado tem a maior malha viária do país, fica mais suscetível.
Fonte: portal G1, 12 de julho de 2011