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A bancada da gestão Fernando Haddad conseguiu aprovar em segunda votação na noite do dia 4 na Câmara Municipal o polêmico projeto de alinhamento viário, que abre caminho para a construção de corredores de ônibus. O projeto tem como objetivo garantir que seja respeitado um recuo maior para incorporações de imóveis em áreas próximas dos futuros corredores. A ideia é impedir que grandes prédios dificultem possíveis obras de alargamentos das vias. A lei enfrentou grande oposição dos moradores próximos de várias regiões da cidade onde há previsão de corredores, que temem desapropriações nas áreas próximas das vias. Por causa de pressão de comerciantes e moradores, os vereadores já haviam garantido na época da primeira votação que mudariam o traçado do corredor que passaria pela avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona sul. De acordo com vereadores, outras três áreas da cidade tiveram ajustes após demandas de moradores. As mudanças serão em relação à estrada D. João Néri (zona leste), avenida São Miguel (zona leste) e estrada do Alvarenga (zona sul).
PROJETO
O alinhamento viário acontecerá em pelo menos 15 distritos de todas as regiões, como corredores dos distritos de Capão Redondo (zona sul), Penha (zona leste), Limão (zona norte) e Perdizes (zona oeste). Em alguns lugares, o projeto permaneceu intocado, como no caso do terminal de ônibus que fará parte do futuro corredor da 23 de Maio, em Santana (zona norte). No local, comerciantes se mobilizaram e entregaram material ao Ministério Público Estadual, na tentativa de barrar o projeto para a região. O vereador Mário Covas Neto alertou que várias outras vias que não estavam no projeto original foram incluídas sem que seus moradores tivessem tempo para se informar. Isolados na oposição ao projeto, os tucanos fizeram várias críticas. "Estamos falando entre 7.000 e 10.000 desapropriações ainda", disse Floriano Pesaro. A gestão Haddad sustenta que o alinhamento viário não significa necessariamente que haverá desapropriações. O governo argumenta ainda que, para desapropriar, sequer precisaria aprovar essa lei.
Fonte: Folha de S. Paulo, 5 de junho de 2014

Categoria: Geral


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