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O uso correto dos freios é uma garantia para a vida longa do veículo. O freio de mão é um importante equipamento do carro e deve ser usado da maneira mais apropriada. Confira abaixo as respostas a algumas perguntas enviadas por internautas ao portal G1.

- Devo segurar o veículo só nos pedais em uma ladeira?
Essa pergunta pode ter dois entendimentos. Primeiro, em uma subida segurar o carro só na embreagem. Essa não é uma prática recomendada. Agindo desse modo o motorista desgasta a embreagem sem necessidade. Ficar muito tempo com o carro parado e o pé na embreagem também desgasta de forma prematura o sistema, além de endurecer a embreagem com o tempo.
Segundo entendimento: encarar uma ladeira somente no freio, ou seja, sem o carro estar engatado e sem utilizar-se do freio motor. Outra prática nada recomendada, pois pode superaquecer os freios e isso faz com que se perca sua eficiência. Além disso, o carro fica desgovernado, em uma necessidade de se desviar de algum obstáculo, ou mesmo frear bruscamente.

- Como funciona o freio de mão em um carro com disco em quatro rodas?
Nos carros equipados com freio a disco nas quatro rodas, o freio de estacionamento ou de mão, como é mais conhecido, utiliza um mecanismo independente para travar o carro. O freio de mão só ativa as rodas traseiras, sejam elas motrizes ou não. Alguns veículos equipados com freios a disco nas rodas traseiras têm também um freio a tambor integrado ao cubo das rodas. Esse mecanismo com o tambor é ativado por cabo e serve apenas para o estacionamento. Outros modelos utilizam o próprio sistema do freio a disco, porém com um mecanismo separado. Através de uma alavanca, um ressalto é ativado ou um parafuso gira o pistão do freio que trava as rodas.

- Como saber a rotação certa de cada marcha? E quando trocar?
Cada carro tem o giro ideal para melhor aproveitamento do motor, seja de desempenho ou economia. Ela varia de acordo com o tipo de combustível, cilindrada e por aí vai. Não existe uma regra geral, mas de qualquer modo precisamos ficar atentos aos limites de velocidade. Assim, para uma via cujo limite de velocidade é 60 km/h o mais apropriado para a maioria dos carros é acelerar a primeira até algo em torno de 2.500 giros ou rpm (rotações por minuto) do motor e passar a segunda marcha. Na ocasião os giros devem cair um pouco, assim acelerar até os 2.500 novamente e passar terceira, seguindo assim por diante até a quinta marcha.
Utilizando esse método pode se acelerar até em torno de 3.000 rpm. A dica é mais apropriada para carros a álcool ou gasolina. Para motores a diesel as rotações são menores. Se o seu carro não tiver contagiros, pode-se basear pela velocidade também. Ao sair utilize a primeira até 15 ou 20 km/h, passe para a segunda marcha e vá até 30 km/h. Coloque a terceira e acelere até 40 km/h ou 45 km/h, quando então deve ser colocada a quarta. Para utilizar a quinta marcha, o melhor é apenas após os 60 km/h, assim, você deve colocá-la apenas quando o limite de velocidade for acima dessa velocidade.

- Quando devo trocar a correia dentada?
A durabilidade da correia dentada varia para cada carro. De acordo com os fabricantes, a substituição deve ser feita entre 40 e 50 mil km. No manual do proprietário consta o prazo correto para a substituição, mas com 40 mil km é preciso fazer ao menos uma inspeção.

- Qual é o período que devemos verificar o fluído de freio e o óleo de câmbio?
O período máximo indicado pelos fabricantes para a substituição do fluido de freio é a cada 20 mil km ou dois anos. Mesmo se um automóvel não for muito utilizado é necessária a troca a fim de manter o sistema em perfeito funcionamento. Vale lembrar que o fluido pode baixar, e quando isso acontecer é preciso verificar se ocorre algum vazamento. Se não tiver irregularidade pode ser o sinal de que as pastilhas de freio estão gastas e o fluido está compensando a menor espessura da pastilha. Já o nível de óleo do câmbio precisa ser verificado numa oficina especializada entre 25 e 30 mil km. A troca completa do lubrificante deve ser feita a cada 50 mil km ou então conforme recomendação do fabricante.
Fonte: portal G1, 25 de junho de 2009