Segundo Moraes, os edifícios-garagem foram inspirados em experiências de Atenas e de Chicago. Ele disse que os locais exatos onde serão instalados esses prédios ainda não foram definidos, mas voltou a dizer que será dada preferência a pontos próximos de estações de metrô e terminais de ônibus. A escolha levará em conta a saturação de vagas de estacionamento nas vias e as dificuldades de mobilidade. "Queremos permitir que a rua seja de quem transita", afirmou. "O veículo poderá ir ao Centro, mas as vagas serão pouquíssimas."
Também está em estudo de que maneira as obras serão bancadas: com recursos públicos, por parcerias público-privadas ou por meio de concessão. A intenção é de que a tarifa cobrada nas garagens seja a mesma da Zona Azul convencional. A secretaria descarta, porém, a ideia de utilizar prédios abandonados. Os edifícios devem ser pré-moldados e com um número restrito de vagas - para que as unidades sejam pulverizadas no Centro. "Vamos construir garagens apontando para o céu e não subterrâneas, porque é mais barato e mais rápido", disse Moraes.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 26 de junho de 2009