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Segundo os mais de 20 revendedores ouvidos pelo Jornal da Tarde, o medo do fim do benefício do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aliado à falta de algumas versões zero-km para pronta entrega e à redução das taxas de juros (inclusive para usados) fizeram crescer a procura por seminovos nas autorizadas. O resultado é que, embora ainda de maneira tímida, os preços dos veículos de segunda mão estão se recuperando.
"Como alguns modelos não estão disponíveis na hora, quem tem pressa está pegando o seminovo", afirma o vendedor de uma concessionária Chevrolet Diogo Costa. Ele oferecia no dia 26 de junho um Celta 2006 quatro-portas por R$ 22 mil. Duas semanas antes, o hatch saia por R$ 21mil.
No penúltimo fim de semana de junho, uma concessionária Peugeot na Zona Norte vendeu mais de 50 usados. "Alguns clientes acreditam que os seminovos voltarão a ser bem procurados e, antes que isso aconteça, querem aproveitar as condições atuais", afirma o vendedor Fabio de Jesus.
O consultor da ADK, Paulo Roberto Garbossa, explica que, mesmo que a redução do IPI não seja renovada, há um esforço coletivo para manter os valores dos novos abaixo dos praticados antes do início da crise. "Montadoras e autorizadas se esforçaram para baixar o preço e manter a competitividade. O momento é bom para quem já estava pensando em comprar."
Fonte: Jornal da Tarde, 26 de junho de 2009

Categoria: Geral


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