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O trem é um dos meios de transporte mais usados por quem mora na Grande São Paulo e trabalha na capital. Por dia, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) transporta 2,7 milhões de passageiros, mas o deslocamento se torna cansativo devido a superlotação e problemas na infraestrutura, como mostrou reportagem da série Anda SP dia 15. A analista de sistemas Maria de Fátima Paiva trabalha em Pinheiros, na Zona Oeste da capital, e percorre 44 km todos os dias para chegar em casa, em Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana.
O empurra-empurra começa quando o trem chega à plataforma. A tática de Fátima para conseguir entrar no vagão é ficar perto do último vagão. "Eu consigo ir sentada pelo menos", conta.
Muito passageiros ignoram a linha de segurança nas plataformas e tornam perigosa a hora de entrar nos vagões. Outra dificuldade enfrentada por Fátima é o escadão de acesso na estação de Ferraz de Vasconcelos. O local não possui escada rolante nem elevador.
Apesar dos problemas enfrentados, Fátima diz que prefere andar de trem. "A Radial Leste não dá não, é muito trânsito também. Fora a gasolina, estacionamento. Prefiro o trem, eu acho que chego mais tranquila".
Ao todo, Fátima leva, em média, 1 hora e 40 minutos para chegar em casa. Muitas vezes, a viagem é mais demorada por causa das panes elétricas nos trens. Em 2012, foram registradas 156 nas 6 linhas.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos disse que está investindo para melhorar a infraestrutura da CPTM. Entre os investimentos estão a modernização de 34 e a compra de 170 novos trens. Noventa já estão circulando.
Fonte: portal G1, 15 de maio de 2013

Categoria: Geral


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