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As empresas que vencerem a licitação para a reforma da rede de semáforos de São Paulo terão que resolver panes em até duas horas, sob pena de serem multadas. A exigência consta da minuta do edital de licitação, realizado pela Secretaria Municipal de Transportes, que recebeu sugestões para o documento final até dia 17. Atualmente, segundo o secretário Jilmar Tatto, o tempo médio de reparo chega a nove horas. Na época de temporais, alguns ficam até três dias à espera de conserto. As informações são da Folha.
O tempo de reparo vai valer a partir do momento em que a empresa concluir a reforma dos semáforos de um cruzamento. O serviço terá garantia de 12 meses, período em que a empresa terá que resolver qualquer pane.
A melhoria da rede de semáforos, prometida há décadas por sucessivas gestões, é apontada pela gestão Fernando Haddad como a solução para as panes frequentes.
Apenas nos primeiros meses do ano, 10% dos semáforos tiveram mais de cinco falhas.
Lotes
A licitação terá três lotes e 4.800 cruzamentos com semáforos no total - 78% da rede. Segundo Tatto, os semáforos que ficaram de fora estão em bom estado.
O cronograma prevê começar os trabalhos em julho, para que terminem até 2015. Mas a estimativa da secretaria é que mais da metade das reformas seja concluída já nos primeiros seis meses.
A prioridade será dos locais mais movimentados, que causam mais prejuízo ao trânsito quando não funcionam.
Enquanto realizam os serviços, as empresas também deverão bancar dois funcionários por cruzamento para atuar como agentes de trânsito, orientando motoristas. Eles serão treinados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), segundo o edital.
Energia
As empresas também terão que instalar 1.400 no-breaks, equipamentos que garantem o funcionamento dos semáforos por duas horas quando falta energia e evitam problemas em decorrência de sobrecargas - situações responsáveis por 11% das panes.
Outro equipamento, a ser instalado em 1.800 cruzamentos, é um dispositivo de comunicação por satélite, para informar panes à central da CET. Hoje, a companhia só fica sabendo da maioria dos problemas quando é avisada por agentes ou motoristas.
Fonte: Folha de S. Paulo, 16 de maio de 2013

Categoria: Cidade


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