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Casas, bares, lanchonetes, postos de combustíveis, agências bancárias, praças, uma subprefeitura, parte do estacionamento da Faap e até a sede da escola de samba Vai-Vai, no Bixiga, estão entre os imóveis que serão desapropriados para a construção da linha 6-laranja do Metrô. Segundo a Folha, a previsão está no estudo de impacto ambiental entregue à Cetesb para dar início ao licenciamento da obra. A primeira fase - 13,5 km - ligará Brasilândia (zona norte) à Liberdade (centro), passando por áreas de alta valorização imobiliária como Perdizes, Pompeia, Higienópolis, Pacaembu e Bela Vista.
Uso misto
O estudo lista 202,5 mil m² em áreas passíveis de desapropriação - basicamente, no entorno das estações -, o equivalente a 28 campos de futebol. A maioria desses imóveis (32%) é de uso misto (comercial e residencial).
O preço do metro quadrado varia de R$ 400 a R$ 1.200. Na região mais nobre - a do entorno da estação Angélica/Pacaembu, em Higienópolis -, só uma casa, de 407 m², na rua Itápolis, foi mapeada.
Pouco mais da metade dos 18 mil m² listados na região envolve imóveis mistos e de comércio, basicamente nas ruas Bahia e Sergipe, onde ficará a estação, que deveria ser na avenida Angélica, mas mudou de endereço em 2011.
A Faap, no Pacaembu, também perderá parte do estacionamento para a estação.
Vias importantes do eixo centro-avenida Paulista terão imóveis desapropriados, como a avenida Brigadeiro Luís Antonio e as ruas da Consolação e Frei Caneca. Na rua Vergueiro, há uma agência do Bradesco - na avenida Sumaré, uma outra, do Itaú.
Na região norte, há duas praças na Freguesia do Ó, um centro comunitário na Brasilândia e a subprefeitura Freguesia/Brasilândia.
As desapropriações deverão estar concluídas em 2013, quando está previsto o início das obras. A linha deve entrar em operação só em 2017.
Fonte: Folha de S. Paulo, 21 de janeiro de 2012

Categoria: Geral


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