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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, informou dia 4 que a indústria automotiva brasileira terá que reduzir o porcentual de consumo médio de combustível por quilômetro rodado dos carros. A meta que se quer é chegar a 2016 (medido em 2017) com consumo de 17,26 km por litro, no caso dos carros com gasolina, e 11,96 km por litro nos que usam etanol. Hoje, essas relações são de 14 km/l e 9,71 km/l, respectivamente.
A Europa, segundo o ministro, exigirá essa mesma eficiência a partir de 2015. "Vamos exigir a mesma coisa em 2016", disse. Segundo ele, o carro fabricado nessa meta vai significar economia de R$ 1.150,00 ao ano para os donos de veículos com gasolina, o que corresponde a 75% (três quartos) do IPVA pago em média no País. "Há um ganho efetivo para o consumidor brasileiro, pois os veículos serão mais eficientes, mais econômicos e seguros."
Os benefícios às empresas podem chegar até além de 30 pontos porcentuais (pp) de crédito presumido do IPI. Vale lembrar que houve um aumento desse imposto em 30 pp e essa alta poderá ser compensada no novo regime com investimentos em ciência e tecnologia, inovação, engenharia e componentes industriais fabricados no País.
Impulso à indústria
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o lançamento do novo regime automotivo tem como objetivo dar um impulso forte à indústria brasileira. Segundo ele, o Brasil já tem uma das indústrias mais importantes do mundo. "E esperamos ocupar um espaço ainda maior nos próximos cinco anos", afirmou.
Mantega afirmou que o governo ainda espera que os benefícios dados à indústria cheguem ao consumidor, com carros mais eficientes, mais modernos e a preços cada vez menores. "Estamos dando condições para que o consumidor possa ser beneficiado neste regime."
Veículos Flex
A fatia de automóveis e veículos comerciais leves modelo bicombustível (flex) atingiu 86,5% em setembro, abaixo da participação registrada em agosto (88,4%). Ao todo, os veículos flex somam 240.344 unidades. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Em setembro do ano passado, a participação das vendas dos veículos flex foi de 81,6%.
Fonte: Agência Estado, 4 de outubro de 2012

Categoria: Geral


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