O mapeamento vai traçar rotas adequadas ao deslocamento do ciclista, por serem mais tranquilas e seguras. Aspectos como aclives e sentidos da rua, infraestrutura de transporte - estações de metrô, trem e corredores de ônibus - e o plano cicloviário serão avaliados.
O projeto também pretende identificar equipamentos públicos e privados, locais de estacionamento e empréstimo de bicicletas, além de sugerir roteiros culturais.
O secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, que deixou o cargo dia 2 de abril para concorrer ao Legislativo estadual, afirmou que são duas propostas e a ideia é ter o projeto implantado até o fim do ano.
Para traçar as rotas, ciclistas experientes percorrerão as ruas com aparelhos GPS e pesquisadores do Cebrap usarão técnicas de geoprocessamento para cruzar informações do território - rotas, equipamentos ou áreas de maior incidência de acidentes - e desenhar o mapa. Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da pesquisa Origem-Destino, feita pelo Metrô em 2007, também serão considerados. Segundo o balanço, são cerca de 300 mil viagens diárias de bicicleta na região metropolitana. Na pesquisa anterior, de 1997, eram 160 mil.
Os mapas serão produzidos e distribuídos nos postos de empréstimo de bikes e grupos de cinco ou mais pessoas poderão agendar percursos com monitores. O serviço, conhecido como Bikebus, já funciona na Austrália, por exemplo.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 2 de abril de 2010