Só faltava o cavalete (07/04/2010)
Toda vez que um grande edifício comercial é inaugurado na cidade de São Paulo, o tráfego no entorno do empreendimento fatalmente aumenta - complicando ainda mais as já abarrotadas vias da metrópole, analisa a Revista Exame. Com razão, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ligada à prefeitura municipal, exige do empreendimento obras para reduzir o impacto no trânsito, como o alargamento de ruas ou a construção de passarelas. Foi assim com o prédio de 28 andares do complexo WTorre JK, desde o início do ano passado a sede brasileira do banco Santander. Lá trabalham aproximadamente 4.000 pessoas.
Em julho de 2009, as compensações de trânsito, envolvendo a ampliação de um trecho da Marginal Pinheiros, onde fica o prédio, foram acertadas. Um projeto de 10 milhões de reais foi entregue à CET pela construtora WTorre. O dinheiro para as intervenções foi reservado e uma empreiteira especializada em vias públicas foi contratada. Caso encerrado? Não. Desde então, passados quase nove meses, a WTorre aguarda que a própria CET traga os cavaletes e interdite as ruas para a realização das obras. Procurada, a CET respondeu apenas que a empresa tem prazo até julho para executar as mudanças.
Fonte: Revista Exame (SP), 7 de abril de 2010