O objetivo é diminuir o conflito com os carros, já que na Rua Clélia os coletivos têm faixas exclusivas situadas em lados opostos, dependendo da altura da via. A partir do cruzamento com a Rua Crasso, a canaleta destinada só para os ônibus muda da direita para a esquerda. Com isso, os veículos são obrigados a fazer uma conversão à esquerda, disputando espaço com carros e motos.
De acordo com o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, motoristas e pedestres terão de ser preparados e orientados para o "queue jump", a fim de se evitar acidentes - afinal, haverá dois tempos semafóricos na mesma esquina. A Rua Clélia passará por uma reconfiguração: a faixa de ônibus à direita será ampliada em mais uma quadra, terminando na esquina da Rua Tibério, onde será instalado o novo semáforo, que, para ser identificado, trará o epigrama de um ônibus visto de lado. No futuro, outros cruzamentos também poderão receber o sinal só para ônibus.
Deslocamentos
Contra eventuais críticas dos motoristas, Tatto afirmou que a medida facilitará os deslocamentos de todos os tipos de veículos. "Esse tempo que, em tese, o usuário do carro acha que está perdendo, porque (o sinal) não abriu ao mesmo tempo, está, na verdade, ganhando, porque evita o entrelaçamento (com os ônibus)", disse, após entrevista à Rádio Estadão, onde anunciou a novidade.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 4 de fevereiro de 2014