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Os preços do varejo paulistano registraram alta de 0,10% em junho, ante expansão de 0,25% apurada em maio. A pressão veio principalmente pela alta dos itens in natura no segmento de Supermercados. De acordo com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), esta foi a quarta alta consecutiva, levando o Índice de Preços no Varejo a uma inflação acumulada de 0,42% no semestre e de 1,65% no período de 12 meses. O grupo Supermercados - que representa 30% da contagem do índice - registrou alta pelo sexto mês consecutivo e subiu 0,52% em junho. Problemas com a entressafra de alguns produtos, como leite, derivados e tubérculos, justificaram a elevação. Também subiram produtos panificados, o que explica a inflação de 0,94% registrada no mês pelo grupo Padarias.
Já o grupo Feiras passou por um ajuste em junho. Depois de subir bastante nos meses anteriores, esse grupo caiu 4,10%, inclusive por conta da base muito alta registrada em maio. A retração foi notada entre verduras (-7,94%), frutas (-5,77%) e legumes (-0,75%). O segmento de Açougues também apontou deflação de 0,56% no mês.
Apesar da prorrogação do desconto do IPI para veículos, os automóveis comercializados em São Paulo tiveram a segunda alta seguida e subiram 0,24% em junho. De acordo com a Fecomercio, parte das lojas não tem conseguido atender a demanda aquecida e há fila de espera para alguns modelos de veículos.
O segmento de Materiais de Construção, que também tem incentivo de IPI menor e registrou preços 0,45% menores em junho, acabou gerando aumento de preços em setores complementares, como o de Móveis e Decorações, onde a alta de preços em junho foi de 1,04%, com aumento acumulado de 3,20% no semestre.
A temperatura reduzida na capital paulista e a demanda elevada pela coleção outono-inverno justificou alta de 0,13% nos preços do setor de Vestuário e Tecidos. Também tiveram alta os grupos Drogarias e Perfumarias (0,26%), Eletrodomésticos (0,63%), Floriculturas (3,83%) e Cds (0,81%). Em contrapartida outros grupos importantes registraram queda de preços. Foi o caso do segmento de Combustíveis e Lubrificantes, onde a deflação foi de 1,22% em junho. Também apontaram recuo no mês itens de Autopeças e Acessórios (-0,14%); Eletroeletrônicos e outros (-0,38%) e Relojoarias (-0,97%).
Fonte: Valor Online, 24 de julho de 2009

Categoria: Geral


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