Há vários questionamentos de ilegalidades no processo, incluindo a discussão de competência para elaboração do EIA-Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental). O atual EIA-Rima foi produzido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo e não pelo Estado. De acordo com Daniel Amor, presidente do sindicato, as cinco entidades representam outras 175 organizações contrárias ao processo de licenciamento ambiental emitido pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente à empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e à Prefeitura - responsáveis pelas obras. "A licença ambiental não é válida, pois o Município não tem competência para realizar o estudo de impacto ambiental das obras", alega a ação.
As entidades exigem que a Justiça declare ilegal o projeto e o suspenda.
Em nota, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente afirma que participou, em conjunto com a pasta municipal, das audiências públicas e acompanhou o processo de licenciamento. Segundo o governo, como é uma obra de impacto apenas no Município, cabe à Prefeitura conceder o parecer - o que permitiu acelerar a obra. Com essa decisão, foi possível em tempo recorde preparar um relatório, aprovando a obra em apenas seis meses e com apenas uma audiência pública.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 23 de julho de 2009