Em 1971 chegava o Corcel GTXP (extra performance ou desempenho extra), com capô preto fosco, teto revestido em vinil, faróis de longo alcance, painel com instrumentação completa e tomada de ar.
No entanto, o motor também fora mudado, elevando assim a cilindrada de 1.3 para 1.4 litro, o que o fazia desenvolver potência bruta de 85 cv. Com isso, o desempenho do Corcel melhorou: fazia de 0 a 100 km/h em 17 segundos e atingia uma velocidade máxima de 145 a 150 km/h (valores muito bons para a época), o que o colocava entre os nacionais mais velozes.
A partir de 1973 toda a linha Corcel ganhava nova grade, com logotipo Ford no emblema redondo ao centro, outro desenho do capô, paralamas e lanternas traseiras. As versões Cupê, Sedã e Belina passavam a ser equipadas com o motor do GTXP de 1.4 litro. O "esportivo" trazia duas faixas pretas paralelas no capô e nas laterais e faróis auxiliares de formato retangular na grade, esta também de desenho diferente.
A segunda fase: o Corcel II
No final de 1977 chegava às ruas o novo modelo: o Corcel II. A carroceria era totalmente nova, com linhas mais retas, modernas e bonitas. Os faróis e as lanternas traseiras, seguindo uma tendência da época, eram retangulares e envolventes. A grade possuía desenho aerodinâmico das lâminas, em que a entrada de ar era mais intensa em baixas velocidades que em altas. A traseira tinha uma queda suave, lembrando um fastback. Um fato notável no Corcel II era a ventilação dinâmica, de grande vazão, dispensando a ventilação forçada, que quase não era usada. Com o mesmo motor do Corcel anterior, o desempenho não estava muito melhor, mas a segurança, estabilidade e nível de ruído, sim.
As versões oferecidas eram Corcel II L, básica; a luxuosa LDO, com interior totalmente acarpetado e painel com aplicações em madeira; e a GT, que se distinguia pelo volante esportivo de três raios, aro acolchoado em preto e pequeno conta-giros no painel - nenhuma trazia, porém, o termômetro d´água. Contava ainda com faróis auxiliares e pneus radiais. As rodas tinham fundo preto e sobre-aro cromado. Os concorrentes do Corcel II na época eram o VW Passat e o Dodge Polara, ambos veículos médios. Ofereciam desempenho melhor que o Corcel, mas o carro da Ford era mais econômico, moderno e elegante e tinha interior mais confortável. A concorrência, maldosamente, chamava o Corcel II de "Pacheco" - frente de Passat, lateral de Chevette e traseira de Corcel...
Ele continuou em produção até exatamente 21 de julho de 1986, foi um sucesso em todo o seu tempo de produção, deixou muita saudade e fez muitos fãs.
Fontes: Wikipédia e site ArmazemW70, 25 de julho de 2009