O protesto teve início na esquina da Rua Cotovia com a Avenida Ibirapuera e seguiu, às 11h30, pelas vias mais movimentadas da região. Às 14h, ainda havia apitaço nas ruas. Antes, um carro de som conclamava os moradores a participar da manifestação, monitorada pela PM e considerada pacífica.
Os moradores pedem a revogação do ato administrativo da Prefeitura, pois dizem que a simples visita de um parente tem ocasionado dor de cabeça, já que não há locais possíveis de parada. Além disso, boa parte dos moradores, que tem uma renda média alta, possui mais de um carro, mas apenas uma vaga na garagem.
Os comerciantes também reclamam. Alguns dizem que o faturamento tem caído quase pela metade devido à impossibilidade de os fornecedores pararem para descarregar a mercadoria e de os clientes estacionarem os veículos para fazer as compras. "O movimento desabou", disse Lígia Piola, dona de uma loja no bairro.
Além da supressão das vagas, outros 1.072 locais ganharam a chamada Zona Sul (vagas pagas e rotativas).
Fonte: portal G1, 22 de maio de 2010