Vários países anunciaram elevados subsídios para a compra do carro elétrico. A China e a Espanha, por exemplo, prometem cerca de US$ 8 mil (R$ 14,7 mil) em descontos, além de incentivos para as empresas no desenvolvimento da tecnologia e rede de distribuição de energia. Mesmo com subsídios, o Nissan Leaf - um dos primeiros modelos elétricos a ser oferecido em maior escala -, deve custar, na Europa, 30 mil (R$ 37,2 mil).
As montadoras estão investindo no aperfeiçoamento do carro flex por acreditar ser esta uma opção viável ao País até que se encontre uma solução melhor, levando em conta o poder de compra dos brasileiros. Elas não precisam gastar dinheiro no desenvolvimento de carros elétricos porque vão adotar a tecnologia de suas matrizes, quando houver interesse.
Já o veículo híbrido (movido a eletricidade e outro combustível que pode ser gasolina, etanol ou diesel) não atrai as fabricantes nacionais. Para elas, o País pode pular essa etapa. O híbrido é uma solução só para quem não tem o flex, disse recentemente, durante visita ao Brasil, o presidente mundial da Renault/Nissan, Carlos Ghosn.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de maio de 2010