A previsão é do vice-governador Guilherme Afif Domingos, que anunciou dia 12 o modelo, inédito, de parceria público-privada, que permitirá ao Estado negociar ações do investimento de R$ 4 bilhões que fará no projeto. Outros R$ 4 bilhões serão investidos pela iniciativa privada, segundo a Folha.
Mais de 400 imóveis serão desapropriados para construir as 15 estações, que deverão receber 650 mil pessoas ao dia em 2017, ano previsto para operação. O percurso de 13,5 km começa na Brasilândia (zona norte) e vai até a Liberdade, na região central.
Por cruzar áreas com instituições de ensino como PUC, Faap, Mackenzie e FMU, o ramal ficou conhecido como "linha das universidades".
"O modelo é um paradigma. Será uma parceria público-privada de cabo a rabo", disse Afif, que preside o Conselho Estadual de Gestão das PPPs. Pelo plano aprovado dia 12, o consórcio que ganhar a licitação internacional, prevista para janeiro de 2013, vai tocar desde o projeto executivo até a operação.
O investidor privado terá que aplicar 20% do total previsto e obter mais 30% por meio de financiamentos próprios. O Estado arca com os 50% restantes. "Mas uma das novidades é que esse total vai gerar debêntures, que depois poderão virar ações", diz Afif.
Fonte: Folha de S. Paulo, 13 de julho de 2012