Parking News

Após cortar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para estimular as vendas de automóveis, o governo prepara um decreto exigindo mudanças nos motores para tornar os carros "made in Brazil" tão ou mais eficientes que os veículos produzidos nos Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Japão, informou O Estado.
Até 2017, as montadoras terão que cortar, em média, quase um quarto das emissões de gás carbônico para evitar um aumento de imposto. Pela primeira vez, os fabricantes serão obrigados a assumir meta de eficiência energética.
A medida ajudará o consumidor a reduzir gastos com combustíveis. O objetivo do governo, além de reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global, é colocar a indústria brasileira em melhores condições para competir no mercado externo.
O Palácio do Planalto aposta que inovações tecnológicas, mais itens de conforto e maior eficiência energética tornarão os carros brasileiros mais cobiçados lá fora, recuperando as exportações.
O pacote de exigências integra o regime automotivo 2013-2017, conhecido como Inovar-Auto.
Atualmente, os carros saem de montadoras brasileiras emitindo, em média, 171 gramas de gás carbônico por km rodado, número que cairá para 130 gramas em 2017, de acordo com as diretrizes do decreto.
A variação representa uma queda de 24%, mas estudos do governo avaliam que já há tecnologia disponível para atingir esse objetivo ao menos um ano antes do prazo previsto no decreto.
Metas
A norma, que ainda será analisada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, antes de ser submetida à presidente Dilma Rousseff, estabelece metas específicas por tipo de veículo.
Os 130 gramas representam uma média das emissões, mas a eficiência vai depender da potência do motor, se trafegam na cidade ou no campo, se são veículos de passeio, de carga ou de transporte público.
Com a medida, o carro brasileiro entra na curva de eficiência da indústria automotiva mundial, mas ainda terá regras menos rígidas que as da União Europeia, sede de montadoras que têm fábricas no Brasil, como Peugeot/Citroën, Fiat, Mercedes-Benz, Renault e Volkswagen.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 13 de julho de 2012

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

TJ dá decisão contra Prefeitura (12/07/2012)

A Prefeitura sofreu outra derrota judicial em sua proposta de padronizar talões de valet. O Tribunal de Justiça manteve decisão que isenta uma empresa de comprar antecipadamente cartões da Secretaria (...)

TJ mantém decisão contra cupons (13/07/2012)

A Prefeitura perdeu mais uma etapa da batalha pela obrigação de empresas de valets a utilizarem os cupons emitidos pela administração municipal. Mais uma vez, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo (...)

Fluxo de veículos leves em rodovias com pedágio cresce 0,6% em junho (10/07/2012)

O fluxo de veículos leves em rodovias com pedágio cresceu 0,6% em junho, na comparação com o segundo mês do ano, considerando dados dessazonalizados, conforme aponta levantamento da ABCR