Mas não foi o caso de Roberto, que há 28 anos trabalha como vigia de carros. Ele faz parte dos 1.038 flanelinhas regularizados do Distrito Federal, identificados com colete e crachá. "A gente tem mais segurança, mais confiança do dono do veículo. Eles passam a confiar mais na gente. E tem mais respeito das autoridades também. Quando eles passam e percebem que estamos uniformizados, já nem perguntam mais se a gente é do estacionamento ou não", conta o flanelinha Roberto Nazareth dos Santos.
O advogado Fernando Cunha diz que se sente mais seguro com os flanelinhas cadastrados, mas acha que eles ainda são minoria. "Em grande parte da cidade é profissão, mas não tem nenhuma espécie de cadastramento. E isso gera insegurança ao motorista", diz Fernando.
"O nosso objetivo aqui hoje é controlar e orientá-los para que isso não ocorra mais. Se eles querem seguir essa profissão, que sigam o procedimento ofertado pelo governo, que é o registro, o cadastramento. E que façam o curso para que possam receber a autorização e assim poderem exercer a profissão", explica a assessora da Secretaria de Planejamento Sheila Sampaio.
Fonte: programa Bom Dia DF (TV Globo), 28 de abril de 2010