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O projeto Zona Azul enfrentou ontem mais um protesto da Associação de Lavadores e Reparadores de Carro de Belém (ALRCB). A iniciativa entraria em vigor ontem, com a cobrança de R$ 1,50 por uma hora de estacionamento na avenida Braz de Aguiar, em Nazaré.

A ALRCB reclama a participação de mais oito "flanelinhas" que fizeram curso preparatório, mas não foram contratados pela Sinart, a empresa administradora da Zona Azul. Foram recrutados apenas 14 flanelinhas, que antes reparavam ou ajudavam no estacionamento de carros na Braz. A Polícia Militar foi acionada para intervir no protesto, caso fosse necessário.

Por causa da resistência da Associação, o Zona Azul deverá ser viabilizado apenas hoje. Para pagar a taxa de R$ 1,50 por hora, o motorista deve comprar um cartão para estacionar. O cartão dá direito a até duas horas de estacionamento na avenida, sem cobrança de multa.

Caso precise ficar mais tempo, o motorista deve comprar tantos cartões quantos forem necessários. A fiscalização ocorrerá de 9 às 20 horas, de segunda a sexta, e das 8 às 14 horas, aos sábados. Há 187 vagas ao longo de 1,7 km de avenida.

O presidente da ALRCB, Elias Silva, informou que 32 pessoas reparavam carros na Braz de Aguiar até o projeto. Desse total, 22 fizeram o curso preparatório e apenas 14 foram selecionados, mas ainda não haviam assinado contrato algum. "Foi injusto. Tem pessoas que fizeram o curso e foram retiradas.

Todos os dias estaremos aqui até colocarem as pessoas que estão faltando. Ninguém está trabalhando hoje (segunda)", disse Elias, para reiterar que o Zona Azul não funcionará até que todos sejam admitidos pela Sinart. Cada orientador de trânsito receberá por mês R$ 428.

Segundo o diretor da empresa em Belém, Pedro Azevedo, a intenção era mostrar aos motoristas que o Zona Azul é viável e tem como objetivo democratizar as vagas para o estacionamento na Braz de Aguiar.

Quanto à admissão de mais reparadores pela Sinart, ele disse que não há possibilidade. "Eles sabiam desde o início. Fizemos uma reunião com todos eles. Foram 20 dias de preparação, com ficha cadastral de todos. Não podemos usar a força para convencê-los. O diálogo é a melhor arma. Não haverá a cobrança por enquanto, mas um processo educacional para os freqüentadores da Braz de Aguiar", explicou Azevedo.

Fúria:

Ontem de manhã, a ALRCB e a Sinart se reuniram no Terminal Rodoviário de Belém, em São Brás, para discutir a melhor forma de resolver o impasse. A empresa teria sinalizado a admissão de mais quatro reparadores pelo Zona Azul. A diretoria da ALRCB analisaria a proposta ainda ontem à tarde, decidindo se acata ou não a oferta.

A privatização do estacionamento em área pública enfureceu alguns motoristas. O veterinário João Monteiro de Oliveira, 46 anos, não aprova a Zona Azul e informou que procurará o Ministério Público Estadual para tentar invalidar o projeto da Ctbel. "Aqui é uma via pública. Acho isso um absurdo. Sou totalmente contra. Acho completamente ilegal e vou procurar o Ministério Público. O nosso povo é bastante acomodado", esbravejou.

Bárbara Lima, da Educação para o Trânsito da Ctbel, esclareceu que o trabalho da Companhia continuará. Ontem foi apenas um dia de orientação, conforme disse. Quem desobedecer às normas do Zona Azul poderá pagar multa de R$ 82, podendo ter o veículo apreendido. "A Ctbel vai fazer a sua parte com a fiscalização pelos agentes de trânsito. O embarque e desembarque não será cobrado", garantiu Bárbara.

Água:

Uma tubulação de água estourou há cerca de 20 dias, na avenida Braz de Aguiar, próximo a avenida Generalíssimo Deodoro, e até agora nenhum reparo foi feito. O cano fica sob a calçada e as raízes de uma mangueira. A assessoria de imprensa da Cosanpa informou que o serviço seria feito, ontem à tarde, mas até às 17 horas, o cano continuava quebrado e jorrando água.

Luíza Lira trabalha numa banca de revista ao lado da tubulação e teme que a calçada se rompa pela força da água e a mangueira caia. "O nosso maior medo é que a mangueira caia em cima da banca de revista", diz, ao lembrar que o tubo está quebrado há cerca de 20 dias e que já ligou várias vezes para a Cosanpa e nada foi feito. "Prometeram para hoje (ontem) à tarde, mas até agora (17 horas), ninguém veio consertar", testemunhou.

Fonte: O Liberal (Pará), 06 de março de 2007

Categoria: Mercado


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