Parking News

O manobrista Carlos, que pede para não ter o sobrenome divulgado, já se acostumou a ir à delegacia registrar roubos de carro. No estacionamento onde trabalha, no centro de São Paulo, já esteve na mira de uma arma por quatro vezes. Nos últimos 12 meses, 15 carros foram levados do local. Não se trata de um caso isolado. A Folha esteve em 16 estacionamentos da região central da capital paulista e, desses, apenas dois não tinham sido alvo de assaltos.
Segundo a polícia, todos os meses são registrados de quatro a seis assaltos a estacionamentos na região - que concentra a maioria desses estabelecimentos na cidade.
E a tendência é que esse tipo de crime aumente.
Segundo o delegado Aldo Galiano (da 1ª seccional, no centro), as chaves codificadas e com chips de alguns modelos de carros novos fazem com que seja cada vez mais difícil furtar um carro parado na rua. Por isso, os ladrões optam por roubar estacionamentos, onde é mais fácil conseguir a chave original do automóvel.
Rastreadores
Rastreadores instalados nos carros têm ajudado na recuperação dos veículos.
Mas, para os investigadores, fica mais difícil chegar até as quadrilhas. Isso porque os ladrões deixam os carros roubados parados por até três dias em ruas pacatas, geralmente em área nobre, para ver se alguém tenta recuperá-lo.
A ação dos ladrões é parecida. Um homem de óculos escuros se aproxima da guarita como se fosse pedir informações e anuncia o assalto.
Na sequência, outros três ou quatro assaltantes chegam em um carro logo atrás. Pegam as chaves guardadas no estacionamento e levam quantos carros conseguirem.
Alvos
Os carros preferidos são os de luxo e os que estão mais perto da saída.
Dinheiro, pouco se leva. "Normalmente, é mixaria. Muita gente paga em cheque ou cartão e o caixa fica vazio", diz um manobrista.
Fonte: Folha de S. Paulo, 20 de julho de 2010

Categoria: Geral


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