Para se certificar da irregularidade, a reportagem comprou um dos cartões e lavou parte dele com água para testar. As anotações realmente sumiram. Assim como em janeiro de 2009, o flanelinha agia tranquilamente. Algumas vezes, ele mesmo coloca o cartão do estacionamento no painel do veículo. Durante o período em que a reportagem permaneceu no local, uma agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) chegou a percorrer a via observando se os carros estacionados estavam com o cartão. Já na Rua Alagoas, onde A Tribuna também flagrou em 2009 outro flanelinha vendendo os cartões reciclados, dessa vez não havia ninguém. A loja que comercializava a caneta utilizada pelos flanelinhas e que apaga com água também não tinha o produto.
Fonte: A Tribuna (Santos-SP), 23 de julho de 2010