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A cidade de São Paulo é a quarta mais cara da América Latina para estacionar o carro. Com valor médio de R$ 260 por mês e de R$ 23 por dia, a capital paulista ficou em 92º lugar em um ranking de 143 cidades, elaborado anualmente pela consultoria imobiliária Colliers International. As informações foram divulgadas pelo jornal Estado de S. Paulo.
Na América Latina, o preço do estacionamento foi avaliado em nove cidades. Desse grupo, o Rio é a terceira mais cara, com média mensal de R$ 288 - comparada ao restante do mundo, fica em 78º lugar. Esse preço é 10% maior que o cobrado em São Paulo. A cidade latina mais cara para estacionar é Lima (R$ 338) e a vice é Buenos Aires (R$ 317). No ranking mundial, Londres lidera: a média mensal é de R$ 1.661. A cidade mais barata é Chennai, na Índia: R$ 1,70 por dia.
Segundo a vice-presidente da Colliers International Brasil, Sandra Ralston, o preço para estacionar na capital paulista é alto por causa do aumento no número de carros em circulação e da diminuição de áreas de estacionamento.
"Muitos terrenos onde antes funcionavam estacionamentos foram destinados a empreendimentos imobiliários. Também houve a reestruturação viária, que provocou a redução de vagas gratuitas", diz Sandra. "Por outro lado, não houve investimento do poder público para construir bolsões de estacionamento, garagens subterrâneas, que precisam ser feitas em áreas de grande movimento."
Segundo Sandra, o preço deve continuar a aumentar. "Os terrenos estão cada vez mais escassos e há cada vez mais carros. A tendência, a não ser que tenha uma reação muito forte do poder público, é que o preço aumente."
Levantamento do Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo (Sindepark), divulgado pelo Estado em junho, aponta que a mensalidade em Moema, Pinheiros, Itaim-Bibi, Vila Olímpia e centro aumentou até 92% entre 2005 e 2009. Para o presidente do Sindicato dos Empregados em Estacionamentos do Estado (Seeg), Francisco Antônio da Silva, os preços altos de aluguel e IPTU e os encargos com empregados, seguradora e manutenção contribuem para elevar o valor do estacionamento.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 23 de julho de 2010

Categoria: Mercado


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