Primeiro trajeto
O primeiro trajeto foi feito sem preocupação com a economia. "O sinal abriu, não tem ninguém na frente, vamos mostrar o pé de chumbo. Pisando no acelerador como se fosse carro de corrida". Na subida... "Segurando o carro com a marcha engatada e acelerando um pouquinho."
As marchas foram trocadas antes do momento certo. O combustível gasto: 1,75 litro, uma média de 8,5 quilômetros por litro.
Segundo trajeto
O segundo trajeto seguiu as regras da economia. Tanque cheio e... "Várias idas ao posto representa mais deslocamento e várias aberturas da tampa de combustível. Isso favorece a evaporação do combustível que está no tanque."
Pneus calibrados
"O condutor deve olhar a pressão ideal para o veículo. Nesse caso, 29 libras é a pressão ideal pra fazer o trajeto", orienta o instrutor.
O ar condicionado é desligado, pois pode aumentar os gastos com combustível em 5%.
Fim do percurso. Para percorrer os 15 quilômetros, foi gasto 1,36 litro. Uma média de 11 quilômetros por litro. "Significa uma diferença de 29%. Se a pessoa gasta R$ 300 por mês de combustível, ela vai ter economia de R$ 90. No final do ano são R$ 1 mil a mais no bolso do motorista", completa o instrutor.
Dicas
"Eu diria que o motorista deve ter um pé de bailarina, pisar com bastante suavidade e delicadeza o pedal do acelerador. Se você usar um pé de chumbo, apertar muito o pedal, vai jogar combustível fora sem necessidade", explica Sadi.
E na descida? Muita gente acha que colocando a marcha em ponto morto vai economizar combustível. Sadi diz que o consumo é maior. "Isso é um mito. Olha, agora estou com a marcha engatada, não estou acelerando, meu consumo é praticamente zero. Se eu colocasse em ponto morto, meu consumo seria maior."
Na subida, dá para economizar. "Tem gente que segura o carro com a marcha engatada e queimando embreagem, dá uma olhada no giro do motor como fica. O certo é pisar no pedal do freio e segurar o carro freado."
Fonte: Jornal Hoje (TV Globo), 18 de setembro de 2010