A Folha de S. Paulo destaca que essa proporção é muito superior à média da capital paulista, onde as motocicletas representam 12% da frota e um terço das mortes no trânsito.
Relatórios apresentados pela Prefeitura ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito) mostram que, em maio de 2006, antes da motofaixa, houve dois acidentes com motos na Sumaré; no mesmo mês de 2007, um, e no de 2008, seis. A CET já chegou a divulgar, há quatro anos, que só 17% dos acidentes na Sumaré envolviam motos (8 de 46) - mas não diz se os critérios para computá-los são iguais.
Outro resultado da implantação da motofaixa da Sumaré no corredor das Avenidas Noé de Azevedo, Vergueiro e Liberdade (onde ela deve ficar pronta até março) é a diminuição da velocidade dos demais veículos. Na Sumaré, conforme relatório enviado pela CET ao Contran, houve redução de 21% na velocidade média dos carros, principalmente devido ao estreitamento das demais faixas de tráfego para que a via pudesse receber a motofaixa. Além disso, a velocidade máxima caiu de 70 km/h para 60 km/h.
Fonte: Folha de S. Paulo, 9 de janeiro de 2010