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Um teste feito em São Paulo mostrou que nem todas as cadeirinhas para bebês vendidas no Brasil são tão seguras quanto as vendidas no exterior. A ideia é melhorar a qualidade das cadeirinhas, que já salvam muitas vidas no trânsito. A cadeirinha pode até não ser a ideal, mas é fundamental usá-la. O teste é importante exatamente para alertar que é possível melhorar a segurança das crianças e salvar mais vidas. As informações são do G1.
Foram testados oito modelos de cadeirinhas usadas por crianças entre 1 e 4 anos. A Proteste, uma associação de consumidores, simulou impactos frontais de um carro a 64km/h, mesma velocidade dos testes na Europa. No Brasil, a velocidade exigida na avaliação é de 50km/h. Das oito cadeirinhas testadas, cinco tiveram desempenho fraco.
Um dos modelos permitiu que o boneco usado na avaliação deslocasse o pescoço e o corpo para frente.
"Constatamos que as cadeirinhas vendidas no Brasil não trazem a segurança que prometem. Há riscos das crianças se machucarem", disse Tatiana Viola de Queiroz, advogada da Proteste.
As cadeirinhas também passaram pelo teste do impacto lateral, a 28km/h, avaliação que não é exigida no Brasil. Em um dos modelos, a cabeça do boneco bateu na porta do carro.
"Essas cadeirinhas podem se deslocar nos bancos dos carros. É neste momento que a criança pode se machucar", explica a advogada Tatiana Viola.
A associação de consumidores diz que as cadeirinhas vendidas no país não são tão seguras quanto as comercializadas na Europa. Por isso, enviou ao Inmetro os resultados dos testes e pediu mais rigor na hora de aprovar as cadeirinhas utilizadas aqui.
A coordenadora da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia, lembra que morrem por ano em acidentes no país, 600 meninos e meninas que estavam no carro sem a cadeirinha.
O uso da cadeirinha é obrigatório desde junho de 2010. O descumprimento dessa norma é considerado infração gravíssima. O motorista acumula sete pontos na carteira e tem que pagar multa de R$ 200. Desde que a norma passou a valer, só a companhia de tráfego de São Paulo aplicou quase cinco mil multas.
Fonte: portal G1, 8 de junho de 2012

Categoria: Geral


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