De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), os reajustes são previstos em contrato e são automáticos. O aumento é aplicado sobre a tarifa quilométrica dos pedágios, base tarifária igual para todas as rodovias concedidas do Estado, exceto o Rodoanel.
Cada praça de pedágio efetua a cobrança de um determinado trecho rodoviário (em quilômetros) denominado Trecho de Cobertura do Pedágio que é multiplicado pelo valor da tarifa quilométrica. O resultado do cálculo, realizado pela Artesp, de acordo com os contratos de concessões, é arredondado na segunda casa decimal. Assim, entre 0,01 e 0,049, ajusta-se o valor para baixo; entre 0,05 e 0,09, ajusta-se para cima.
Pelos índices provisórios de reajuste - o valor fechado será calculado apenas em meados de junho - o motorista que for para a Baixada Santista pelo sistema Anchieta/Imigrantes vai pagar R$ 17,60. Hoje o valor é de R$ 17,00. Já no sistema Anhanguera/Bandeirantes, na primeira praça de cobrança, o valor subirá dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,10. Na Castello Branco a tarifa chegará a R$ 11,20, ante os R$ 10,80 cobrados na primeira praça de pedágio. No trecho oeste do Rodoanel, o reajuste será de R$ 0,10, passando de R$ 1,20 para R$ 1,30. No ano passado, as tarifas foram reajustadas em 5,5760%.
Até 29 de junho, o valor dos pedágios do sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto vai baixar. Esse é o prazo para a assinatura do novo contrato de concessão com o consórcio Primav/EcoRodovias, que ganhou o direito de administrar as estradas depois que a Triunfo Participações e Investimentos, que havia vencido o leilão, foi desclassificada.
Assim, os preços dos pedágios, ida e volta na Ayrton Senna e na Carvalho Pinto, baixarão dos atuais R$ 27,00 para R$ 15,80, diferença de 45%. Na praça de Itaquaquecetuba, baixará de R$ 8,60 para R$ 4,40. Em Guararema cairá de R$ 8,60 para R$ 4,10. Já na praça de cobrança em São José dos Campos, vai a R$ 4,10, hoje é R$ 4,90. E, na última praça, em Caçapava, passará de R$ 4,90 para R$ 3,20.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 30 de maio de 2009