Em abril, a subcomissão foi criada por uma proposta do deputado Marcelo Almeida com o objetivo de estudar e organizar os projetos de lei existentes. De acordo com Almeida, para o projeto de alteração do CTB, a subcomissão está debruçada, principalmente, em cima de um outro projeto de lei, o 2.872/2008, de autoria do deputado federal Carlos Zarattini, que prevê cerca de 30 modificações, e de seu substitutivo proposto pela deputada Rita Camata, que prevê cerca de 50 mudanças. Entre as principais alterações previstas no substitutivo de Rita Camata estão: mudança de velocidade máxima permitida nas rodovias; obrigatoriedade de placa dianteira de identificação para motocicletas; ampliação da vigência da permissão de dirigir para dois anos; alteração dos padrões de excesso de velocidade; aumento da idade mínima do passageiro de motos; restrição ao trânsito de motos entre os carros; atualização dos valores das multas para reais; e criminalização como desobediência a ação de não entregar o documento de habilitação suspenso.
Segundo Almeida, a partir do estudo do substitutivo de Rita Camata e da análise de outros projetos que estão em trâmite no Congresso Nacional é que a subcomissão deve montar um "projetão" de alteração do CTB.
Para o promotor de Justiça do Estado do Paraná Cássio Honorato, especialista em Trânsito Urbano e Rodoviário, é importante que a alteração do CTB seja feita em bloco. "Toda vez que você fraciona perde a noção de conjunto. Quando se analisa um dispositivo isolado pode ser que ele venha a colidir com o restante do sistema", opina.
Fonte: Gazeta do Povo (Curitiba), 22 de maio de 2009