O titular da 12ª DP, delegado André Mocciaro, afirma que, desde o início do ano, a Polícia Civil tenta identificar os criminosos. Ele não descarta a existência de uma quadrilha especializada, mas acredita que, em boa parte dos casos, as vítimas facilitam ao deixar casacos, CDs e outros utensílios à mostra, ou mesmo esquecer as portas destravadas.
A situação jurídica
Não há lei específica para estacionamentos não pagos, mas a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informa que a jurisprudência do órgão é no sentido de que, ao oferecer locais para estacionar, qualquer estabelecimento comercial assume proteção de guarda do veículos. À vítima, caberia a missão de provar que o veículo foi furtado no estabelecimento para ser indenizada, segundo o TJ.
Os estabelecimentos argumentam que investem em seus sistemas de segurança, mantendo cancelas na entrada e na saída.
Fonte: Zero Hora (RS), 25 de maio de 2009