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A Avenida Sapopemba, que atravessa bairros da zona leste de São Paulo, foi a via com maior número de atropelamentos em 2009. Levantamento do Corpo de Bombeiros apontou 110 casos no local, uma média de um a cada três dias. Em toda a cidade, o número de ocorrências caiu: foram 10.105, ou 623 a menos em comparação com 2008.
Segundo O Estado de S. Paulo, além da Sapopemba, estão entre as vias com maior número de atropelamentos as Avenidas do Estado, Senador Teotônio Vilela, Marechal Tito e a Estrada do M"Boi Mirim. O perfil dessas vias se encaixa nas características consideradas por especialistas propícias para esse tipo de acidente: estreita e com grande fluxo de pessoas, carros e ônibus.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que não comentaria os dados do Corpo de Bombeiros por desconhecê-los. Acrescentou ainda que tem a meta de reduzir o número de atropelamentos até 2012 e que as mortes vêm caindo sucessivamente ano a ano. Na Avenida Sapopemba é difícil encontrar um comerciante que não tenha presenciado um atropelamento ou acidente de trânsito. "Tem quase toda semana. Os pedestres são abusados. Os motoristas, mais ainda", diz a lojista Cláudia Aparecida dos Santos.
E mesmo com sinalização de velocidade, semáforos, faixas de pedestres, lombadas - uma delas eletrônica - e asfalto em boas condições, o trecho em que fica a loja de Cláudia é um dos mais perigosos da avenida. Entre os números 8.000 e 9.000 foram registradas 14 ocorrências no ano passado.
Os dados gerais dos bombeiros mostram que a queda nos casos de atropelamento em toda a cidade foi puxada pelas ocorrências com carros, cujo total caiu de 8.854 para 8.042. No caso de motocicletas e ônibus, no entanto, houve mais casos. As motos se envolveram em 1.405 atropelamentos - 132 casos a mais ante 2008. O mesmo se repetiu com ônibus: o total passou de 350 para 386.
Com menos atropelamentos, menos pedestres foram vitimados no ano passado. Em 2009, sofreram ferimentos leves 7.691 pessoas. Outras 193 morreram. Em 2008, houve 8.604 feridos e 263 mortos. No entanto, o número de mortos pode ser maior, uma vez que o balanço dos bombeiros não inclui as vítimas que morrem a caminho do socorro ou no hospital. Esse dado é apurado pela CET.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 11 de março de 2010

Categoria: Geral


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